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Uma capa livre e colaborativa!

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Uma capa livre e colaborativa!

Enquanto  alguns editores utilizam a capa de seus livros apenas como meio  estético, algumas vezes divergindo da qualidade e até do próprio  conteúdo, outros utilizam este espaço para comunicar ao leitor/comprador o ideal por trás da escrita, mostrar a eles o cerne do seu conteúdo de  forma visual.
Neste  livro, onde se explora o tema design livre, buscou-se uma forma de  transportar ao leitor, logo no primeiro olhar, alguns conceitos e idéias  relacionados com o tema. Tendo isso em mente chegou-se à opnião de que o  usuário do livro pudesse customizar a capa do livro, faltando então definir o meio pelo qual seria realizado.  
Num primeiro momento sugeriu-se a idéia de que cada um pudesse desenhar uma  capa diferente do livro, tendo então uma cópia diferente de todas as  outras. Esse meio daria ao leitor a sensação de estar participando da  criação do livro. Contúdo o processo de produção em grande escala seria  inviável.
Outra  opção levantada seria de dar ao usuário um passo-a-passo do  faça-você-mesmo, com partes do design pré-produzida, restando somente a  montagem da capa. Logo esta opção foi amadurecendo e outras idéas  surgiram. Dentre elas, surgiu a idéia de a capa ser feita com a  brincadeira “ligue os pontos” (Figura A), dando assim a posibilidade de  customização por parte do leitor. Esta opção carrega consigo também o  ideal, mais simplificado e subjetivo, de processo aberto, pois os pontos  guiam a forma a ser desenhada.
Ligue os Pontos
Figura A - Ligue os pontos
 
Com o avanço da idéia, discutiu-se uma forma de personalização mais exclusiva para cada leitor, sem perder os conceitos já pensados. O resultado discussão foi criar um sistema de Grade de pontos(Figura B) na capa do livro e uma ferramenta de desenho virtual que trabalhariam em conjunto.
Na ferramenta, que funcionaria online, o comprador poderia desenhar em uma grade, semelhante à da impressa no livro, antes de riscar seu livro ou então enviar seu desenho a um amigo que também tenha o livro. Fixando ainda mais o conceito de design colaborativo. Outra característica na opção de enviar o desenho a um amigo é que a pessoa que receber um desenho não saberá o que o desenho forma até ter seguido as instruções de desenho.
 
Grade de Pontos
Figura B - Exemplo de grade de pontos
 
Uma possibilidade tecnológica para a criação da ferramenta online é o uso do JQuery, do mesmo modo como foi aplicada neste exemplo. No site é possível encontrar o código e um exemplo de funcionamento do Drag-and-drop.
 
Comentários, sugestões, novas idéias, outras tecnologias serão bem vindas nos comentários.
 
Ligação com a Árvore do Conhecimento: 
Técnicas de Design

Comentários

#1

Por exemplo, se vocês preencherem a Grade traçando uma reta entre os seguintes pontos....

186 -> 87  |  87 -> 35   |   35 -> 95   |   95 -> 195   |   195 -> 87   |   87 -> 95   |   95 -> 186   |   186 -> 195

#2

Muito bom!

E se, ao invés de cada ponto ter um número, o que acaba deixando menos espaço para o traço de quem for desenhar, tivesse algo como a numeração da batalha naval: horizontal são letras, vertical são números.

#3

Essa "linguiça" de pontos também pode ser diminuída. A partir do exemplo que você deu antes Chuves, resumi aqui:

  • 186-87-35-95-195-87-95-186-195

No exemplo que dei acima, seria algo como B10A24T5B10... e assim vai

#7

Nada a ver essa ideia que falei. Cada risco precisa de 2 pontos, fica certo como o Chuves mostrou antes :P

#4

Teste dos pontinhos no protótipo da capa!

#5

Eu tinha pensado em manter os pontos no caso do envio para os amigos, fica mais fácil de localizar os pontos a serem riscados... mas os pontos podem ser menores... e ter um outro tipo de código que n ocupe o espaço de 3 caracteres, talvez fazer dois caracteres de A - Z, ex.

Aa - Ab - Ac - Ad
Ba - Bb - Bc - Bd
Ca - Cb - Cc - Cd

 

#6

Estamos desenvolvendo a capa. Fizemos vários testes: 

Segue anexo o arquivo ODT (BrOffice) com 2 ideias de capa: com potinhos numerados e com bolinhas para pintar. A Karla deu a ideia das bolinhas para facilitar o compartilhamento dos desenhos da capa e também por ser mais gostoso de pintar, além de que fica bacana com o número dentro. Entretanto, o resultado final acaba sendo bem diferente.

#8

Eis a segunda versão, mais finalizada da capa. O ODG tem as 3 versões abaixo. 

#9

Gostei da capa do meio. Estava trabalhando na capa aqui também. Pensei em imprimir os pontos, escrever design livre com alguma caneta e depois escanear. Aí a capa seria a imagem escaneada.

#11

A proposta de preencher as bolinhas (primeira opção do Gonzatto no comentário #8) ao invés de fazer as linhas entre os pontos me parece bem mais simples pra compartilhar o código do desenho. Não é necessário dizer o ponto de origem e de destino, apenas o pixel a preencher. 

#12

Em contrapartida as linhas entre os pontos me parece permitir desenhos mais complexos, ou pelo menos mais bem definidos.

#13

Será? Para as bolinhas as instruções seriam "pinte de verde as bolinhas 12, 14, 30 etc. pinte de azula as bolinha 25, 60, 54 etc." Para os pontos seriam "ligue os pontos A10, B10, C10 etc. ligue os pontos H20, H21, I22 etc." Não me parece tão mais complicado. Vai ser mais chato para achar o ponto do que a bolinha, mas como o chuves falou, a qualidade do resultado compensa.

#14

Quando tivermos retas compridas, ficará bem mais fácil pelo esquema de colunas e linhas do que pelo sistema de bolinhas. O que me incomoda no esquema colunas X linhas é a legenda no canto superior e lateral. Polui o layout. 

Pensando nisso, fiz uma proposta de capa usando o título do livro como legenda. O desenho do trovão seria composto pelo seguinte código:

LE - LG
LE - IU
LG - NR
UE - UI
RG - RN
UE - EI
RI - EI
 
Por um lado a matriz de 5 x 5 não permite desenhos detalhados, mas por outro economiza o trabalho de transcrever o código. 
 
Que acham?

#15

Para a versão impressa: Porque não somente os pontos com as coordenadas na capa? Cada um escreve na capa o que quiser. "Livre", para escolher seguir o título original (que pode aparecer na primeira folha depois da capa, ao centro da página) ou escolher escrever o que quiser. Não podem faltar páginas pontilhadas ao fim de cada capitulo/seção para o leitor faça sua anotações.

#16

Eu achei interessante na capa do Fred, menos pelos pontos servirem como "ligue os pontos" e formar desenhos, mas o conceito de "que palavras vc consegue formar com estas iniciais? ( L I V R E ). Lembra um jogo que tem nas revistas "Coquetel" :P

#17

Alexandre, uma capa sem um título seria muito ruim para identificar o livro. E depois quebra com o fluxo de idéias que tivemos aqui, acrescentando uma após a outra. 

Como ninguém mais comentou, mandei pra impressão com a versão acima. Anexo como ficou. Não temos controle sobre a contracapa, apenas edição de texto. O máximo que podemos escolher é um esquema de cores para a contracapa e lombada, conforme o segundo arquivo em anexo. Eu acho melhor manter o minimalismo do branco, mas uma lombada colorida chama atenção numa estante. Podemos decidir sobre isso até o fechamento dessa edição, amanhã.

#18

Fred, Nao sem titulo, apenas deixando todos os pontos livres, a serem preechidos como o dono do livro quiser. Além da lombada, o título e o nome do instituto poderiam estar abaixo do grid, em letras corpo 6 ou 8 pretas. Pensei que, conceitualmente, isso sim seria livre, e não seguindo as coordenadas ditadas por alguém.
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