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Os restos de quem se foi

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Os restos de quem se foi

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Quem se deixou levar pelo canto de algum lugar, concentrou-se totalmente e na visão da roda, do jogo, o desejo de me jogar, por um pouco menos de 20 minutos estaria navegando pelo mar do improviso ausente.  Figuras que crescem, situações do cotidiano que influenciam a cena e a torna mais rica, Junior.  Um pássaro que renasce no instante em que Quirino dá um “presente” a ele, um legado de vida, o som da vida invade a sala. A desconstrução da beleza, da forma e do conforto na ausência da vida, Patti.  O Buraco preenchido por novo gênero, Gustavo. A impossibilidade de sonho de uma raça, Iana. Em um  museu sem sentido, encontra-se a criatividade do futuro, onde a ambiguidade das palavras e ações são molas propulsoras do jogo reinventado a todo instante, por nós. A espera do exato momento em que a beleza de um gol se compara ao nascimento de um ser, Bebeto/Eu.  Os passos da dança que passam de amor em amor, Sonia. O gelo no coração a caminho da morte em Auschwitz-Birkenau. Claudio, contrasta com a pureza da nudez em Massarandupió. O desejo incestuoso e delicioso pelo seio da mãe, Cesar. A dúvida, a incerteza e o mergulho profundo ...

“ Não sou eu quem me navega, quem me navega é o mar...”

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