Como diria o professor Cukierman... vocês poderiam escrever 250 palavras ou 2 parágrafos reagindo sobre essa experiência de ontem. (é só comentar aqui mesmo)
Foi uma experiência ótima. De maneira pessoal, como eu nunca vou no centro da cidade, eu aprecio um pouco aqueles ares (com exceção daqueles lugares lares de bandidos).
O evento foi bacana. Apesar de as palestras não agregarem muito conhecimento (academicamente falando), sempre aprendemos alguma coisa. Foi motivacional e inspirador.
Uma crítica que mantive foi o fato de os palestrantes (principalmente o último) falar repetidas vezes do lado vítima do jovem ("nunca se matou tantos jovens"). Achei que faltou o outro lado: "nunca tantos jovens mataram". Eu sei que isso é resultado do impacto da sociedade e da educação na vida de cada jovem, o que o tornaria, de fato, uma vítima. Mas sendo assim, NINGUÉM no mundo poderia ser culpado de seus atos. Inclusive em um dos depoimentos mostrados, apareceu um jovem que afirmou que voltaria a estudar se tivesse a oportunidade. Já outro afirmou que parou de estudar porque quis e não voltaria.
A vida é feita de escolhas. As fazemos baseados em experiências passadas, de modo que não é uma escolha legítima. Um ladrão rouba porque acha roubar legal ou necessário. Mas a culpa é dele ou de quem o ensinou que roubar era justificável? Este último só pensa assim porque, quando menor, aprendeu isto de alguém. E assim sucessivamente, até os primórdios da vida humana.
Concluindo e voltando ao assunto original, o evento foi muito bom, desde as palestras, até o contato extraclasse com colegas e professores.
Ao longo do projeto pudemos notar o quanto precisamos avançar na produção de tecnologias assistivas e o quão próximas estas demandas estão. Parte do esforço recai sobre nós, desenvolvedores, que devemos nos inteirar cada vez mais sobre o assunto e, com o apoio de profissionais e usuários finais (os deficientes), desenvolver softwares de qualidade a fim de suprir esta demanda. Após esta etapa, precisamos divulgar o trabalho e seus bons resultados para outros desenvolvedores e para a sociedade em geral, fomentando a contínua produção de ferramentas para a inclusão, social e digital, deste público específico - que no caso dos surdos, já beira os 10 milhões de brasileiros.
Acredito que a apresentação do projeto na Universidade Petrobras nos permitiu cumprir esta última etapa, ao levarmos conhecimento para outros setores da sociedade (alunos do nível médio, funcionários de grande empresa, etc...) de que algo está sendo feito, e estimulando mais projetos e iniciativas com este propósito. A experiência, no geral, foi muito proveitosa e gratificante, além de uma ótima atividade extraclasse.
Comentários
#1
Como diria o professor Cukierman... vocês poderiam escrever 250 palavras ou 2 parágrafos reagindo sobre essa experiência de ontem. (é só comentar aqui mesmo)
#2
Foi uma experiência ótima. De maneira pessoal, como eu nunca vou no centro da cidade, eu aprecio um pouco aqueles ares (com exceção daqueles lugares lares de bandidos).
O evento foi bacana. Apesar de as palestras não agregarem muito conhecimento (academicamente falando), sempre aprendemos alguma coisa. Foi motivacional e inspirador.
Uma crítica que mantive foi o fato de os palestrantes (principalmente o último) falar repetidas vezes do lado vítima do jovem ("nunca se matou tantos jovens"). Achei que faltou o outro lado: "nunca tantos jovens mataram". Eu sei que isso é resultado do impacto da sociedade e da educação na vida de cada jovem, o que o tornaria, de fato, uma vítima. Mas sendo assim, NINGUÉM no mundo poderia ser culpado de seus atos. Inclusive em um dos depoimentos mostrados, apareceu um jovem que afirmou que voltaria a estudar se tivesse a oportunidade. Já outro afirmou que parou de estudar porque quis e não voltaria.
A vida é feita de escolhas. As fazemos baseados em experiências passadas, de modo que não é uma escolha legítima. Um ladrão rouba porque acha roubar legal ou necessário. Mas a culpa é dele ou de quem o ensinou que roubar era justificável? Este último só pensa assim porque, quando menor, aprendeu isto de alguém. E assim sucessivamente, até os primórdios da vida humana.
Concluindo e voltando ao assunto original, o evento foi muito bom, desde as palestras, até o contato extraclasse com colegas e professores.
#3
Ao longo do projeto pudemos notar o quanto precisamos avançar na produção de tecnologias assistivas e o quão próximas estas demandas estão. Parte do esforço recai sobre nós, desenvolvedores, que devemos nos inteirar cada vez mais sobre o assunto e, com o apoio de profissionais e usuários finais (os deficientes), desenvolver softwares de qualidade a fim de suprir esta demanda. Após esta etapa, precisamos divulgar o trabalho e seus bons resultados para outros desenvolvedores e para a sociedade em geral, fomentando a contínua produção de ferramentas para a inclusão, social e digital, deste público específico - que no caso dos surdos, já beira os 10 milhões de brasileiros.
Acredito que a apresentação do projeto na Universidade Petrobras nos permitiu cumprir esta última etapa, ao levarmos conhecimento para outros setores da sociedade (alunos do nível médio, funcionários de grande empresa, etc...) de que algo está sendo feito, e estimulando mais projetos e iniciativas com este propósito. A experiência, no geral, foi muito proveitosa e gratificante, além de uma ótima atividade extraclasse.