Discussão sobre os Cookies
"Cookies are the best way one can achieve personal fulfillment"
Este tópico está sendo aberto para diversas discussões acerca da nossa moeda social. Desta forma, se sua sugestão não se encontra aqui, sinta-se à vontade para comentar de modo que possamos analisá-la.
Questões levantadas e abertas à discussão:
- As aulas extras presenciais devem ser premiadas com cookies?
- Com a possibilidade de ajuda mútua, há pelo menos duas possibilidades: os cookies saírem do banco para quem ajudou, ou os cookies saírem de quem foi ajudado para quem ajudou. Qual deve ser adotada?
- Como será nossa fonte de CK$ além da prevista? Deve ser maior se quisermos habilitar o câmbio entre pessoas em troca de favores.
"The biggest mistake in capitalism is when people think that the prosperity of others prevents his own prosperity"
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Comentários
#1
Em relação ao ponto 2, acho que seria melhor se os cookies fossem fornecidos pelo banco.
Falo isso porque algo como isto pode acontecer no futuro:
Três colegas se inscrevem na disciplina, cada um com um saldo negativo de cookies.
Um desses indivíduos resolve que não deseja mais cursar a disciplina por um motivo qualquer.
Este tal aluno então diz que de alguma forma foi ajudado pelos outros dois amigos e portanto ele dá cookies à eles. (porque não foi especificado a proibição desta ação mesmo em saldo negativo)
Este mesmo aluno tranca a disciplina.
Os demais dois alunos agora possuem um saldo maior do que antes com um esforço relativamente nulo.
#2
Obrigado pela dica Matheus, mas em nosso caso ela é mais útil para nós (Henrique, Pedro e eu) educadores nos previnirmos contra possibilidades de "fraudes" do que para o caso atual que estamos vivendo na disciplina... ou vocês ainda podem trancar a disciplina?? Rs
Na tua sugestão, somente o banco pedagógico seria o responsável pela emissão da moeda social. Isso dá a impressão que somente o banco (Henrique, Pedro e eu) pode gerar valores através dos nossos conhecimentos e articulações. Contudo, apesar de (eu) não estar preocupado com a questão das fraudes, acho interessante a opção da gente (os educadores) validar as transações entre vocês (estudantes), ou seja, vocês poderiam trocar entre si usando cookies mas só estaria valendo após uma validação nossa. Dessa forma, nós poderíamos até validar apenas as transações que apresentassem qualidade e consistência para os projetos ou para a disciplina.
#3
A parada de poder trocar Ck$ por "favores" é boa. Isso acaba estimulando uma interação maior entre a turma, certo?
Pelo menos por agora, creio que não teremos esse problema com a fraude, apesar de o período de trancamento ainda estar aberto (respondendo à pergunta do Severo).
Nesse caso, teria que ter um novo cálculo da qtd de Ck$ pra cada um por causa dessa troca.
Outra coisa: a quantidade de pontos do corais, poria de alguma forma ser revertida em Ck$? Tipo, uma quantia pequena ou valor máximo definido, sei lá. Só uma ideia =]
#4
1 - Na minha opinião as aulas como um todo devem contar como Cookies ou então a entrega do andamento de projeto, mostrando que horas semanais estão sendo empenhadas.
2 - Acredito que os Cookies saindo do banco para quem ajudou irá estimular mais a cooperando entre os grupos, dessa forma ninguém precisa ficar inibido de pedir ajuda porque irá "gastar" Cookies.
#5
1- Acho que a premiação deveria ser feita de modo que se o aluno foi as aulas extras e conseguiu tirar proveito delas para seu projeto , receberá cookies extras
2- Como acho que a ideia é tentar incentivar o máximo de interação extra-grupo, os cookies deveriam sair do banco a principio, mas com um aval prévio do banco sobre a troca, caso o aval não seja dado, a troca poderia ser realizada pessoa-a-pessoa se ainda desejar.
3- Um feedback positivo da equipe que recebeu ajuda poderia contar como cookies pra equipe que ajudou.
#6
1 - A partir de agora sim. A aula extra passada não, as regras do jogo não estavam suficentemente bem estabelecidas ainda, e foi deixado claro que a presença era opcional para a maioria sabendo-se que a presença é um instrumento de avaliação; e sim quem deixa de ganhar, esta de alguma forma perdendo. Se a gente só ta definindo isso agora, que isso valha a partir de agora. E acho a ideia do rafael interessante, que não necessariamente você precise ir a aula extra mas que demonstre de alguma forma que está empenhando aquele tempo no projeto.
2- Metade poderia vir do banco social que tem interesse na realização de pesquisas e de projetos para o desenvolvimento da localidade, como uma especie de investimento. E a outra metade do pagamento viria do grupo que "contrata" esse serviço e obtém uma ajuda externa na execução do seu projeto.
Ao mesmo tempo eu sinceramente não acho que eu pagaria por uma ajuda se essa ajuda implicasse em um decréscimo no nº de cookies e, consequentemente, na nota. A não ser que eu ganhasse algum bônus em atingir tal meta num dia próximo e ganhasse tantos cookies a mais por isso. Então aí eu vejo vantagem, gastar alguma moeda para conseguir ainda mais moedas num momento seguinte. Ou ainda se eu provar ao final do curso que eu consegui trabalhar com outros grupos, eu tambem ganhe moedas por isso. Sem um real incentivo, creio que a integração entre os grupos será baixa.
#7
Criei o tópico e esqueci de dar a minha opinião:
1 - acho que todas as aulas devem ser premiadas com Cookies, tanto as obrigatórias quanto as extras, tanto as que já foram quanto as que hão de ser.
2 - considero "mais certo" quem foi ajudado pagar quem ajudou. Porém, para incentivar atitudes e pensamentos colaborativos, acho que deveria sair do banco. Porque se quem for ajudado pagar, acho difícil alguém querer pagar (porque se for caro, ninguém vai pedir ajuda, e se for barato, ninguém vai ajudar).
#8
Acredito que as aulas presenciais devam valer CK$, bem como as entregas semanais. Assim, valorizamos a presença nas aulas, e também as atividades propostas para a semana.
E também sou a favor da aprovação do "banco" para transações entre alunos (afinal, quem não deve não teme kkkkkk). Mas também acho importante que o banco forneça incentivos às atividades colaborativas, pois como o Thiago falou, certas atividades podem inibir o pensamento colaborativo por questão de ter poucos CK$, além do fato da moeda ter influência direta na aprovação da disciplina. Uma proposta pra resolver essa questão seria: os alunos interessados discutem o valor da Atividade X e levam aos professores para avaliação/aprovação (se é necessário ou não). Sendo acordado entre as três partes um valor final para a atividade, uma porcentagem poderia sair do aluno que solicitou, e outra porcentagem sairia do banco, sendo destinado ao aluno que presta o "serviço".
#9
1- Voto na ideia do Severo de que precisamos de 75% de presença. Qualquer percentual acima disso deve ser premiado em CK$. Abaixo disso, será reprovado de qualquer forma. Quanto a presenças não obrigatorias, nada mais justo premiar em CK$ também. Aulas passadas nao-obrigatorias? Acho que todos perceberam que quem iria, seria beneficiado. Eu mesmo não fui, mas o Severo vem falando desde o início que as moedas sociais seriam contadas desde a primeira aula, retroativamente. Então sim, CK$ pra quem foi.
2- Voto na ideia d@ maasouza: levar a julgamento pro BC, se for aprovado, o banco paga. Já vai ser difícil haver alguma interação entre grupos... perdendo CK$ ainda? Imagine você pedir ajuda pra um amigo com um exercício a ser entregue pro professor e esse professor te disser: ok, ele te ajudou? Então 10% da sua nota vai pra ele.
3- Novas maneiras de ganhar CK$... não achei por escrito as propostas iniciais do Severo em relação a isso, mas já que a participação é tida como fundamental, seria interessante um balanço geral dos banqueiros (mensal, talvez?) avaliando os alunos que se mostraram mais pró-ativos e participativos de um modo geral, premiando-os com CK$; podem também ser propostos mini projetos ou exercícios paralelos pra quem estiver precisando de CK$ (até mesmo fazer faxina na sala porque os terceirizados não estão trabalhando, porque não?). Melhor ainda, já resolvendo a questão 2, esses projetos podem ser propostos pelos próprios alunos: digamos que eu queria colocar um cronômetro no website do meu projeto e esteja com dificuldade em fazê-lo (exemplo babaca, só pra ilustrar), dai eu abro uma nova requisição de projeto que qualquer um pode fazer pra ganhar CK$ (sob avaliação dos banqueiros, claro).
#10
Eduardo,
gostei de suas sugestões mas confesso que apreciei muitíssimo sua sugestão de limpeza da sala por CK$. Mas acho que da sala vale muito pouco. Pensaria em algo de maior expressão, algo mais hard core: por exemplo: retirar o lixo do 3o. andar. Algo que demanda um esforço coletivo, um mutirão mesmo (fica fácil pra cada um individualmente e tem uma repercussão imensa para o coletivo), além de ser uma bela demosntração de amor e carinho por nossa universidade que é pública e gratuita. Dou força!
Vejam em http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/11/no-japao-alunos-limpam-ate-...
#11
1 - Acho que as aulas extras presenciais devem valer CK$, mas apenas aquelas que acontecerem a partir de agora, pois seria injusto que as anteriores valessem, já que esta regra ainda não estava definida.
2 - Acho que os CK$ devem sair do banco, pois acredito que se alguém tivesse que pagar por uma ajuda, ninguém iria pedir, pois o custo interferiria diretamente na nota da disciplina.
#12
Prof. Cukierman,
Com certeza, a ideia é expandir mesmo, até porque acho que a nossa sala no momento não está precisando particularmente de uma limpeza, foi mais pra lançar a ideia mesmo! Acho que tarefas não faltarão pra quem estiver querendo uns CK$ extra, basta soltar a criatividade.
#13
1. Acho que qualquer presença acima das 75% de aulas necessárias para aprovação no curso deve ser premiada, sendo uma aula extra ou não. Como já foi definido que a bonificação de CK$ valerá também retroativamente, nada mais justo do que considerar a primeira aula extra/não-obrigatória na conta. Em relação ao ponto levantado pelo Eduardo (entre outras pessoas) sobre quem deixar de ganhar estar ou não perdendo, isso depende do método de avaliação. Se a avaliação for dada através de curva (ou seja, a quantidade de CK$ das outras pessoas influenciarem na sua nota) isso pode acontecer devido à inflação dos Cookies, mas não seria necessariamente a realidade se as notas considerassem apenas um número mínimo de CK$.
2. Concordo com o Lucas sobre as transações dependerem de aprovação do banco e o custo da bonificação ser dividida entre o banco e o grupo ajudado, sendo a maior parte do custo vindo do banco para evitar a situação proposta pelo Thiago em que o valor da ajuda é alto demais para que um grupo arque com o custo sozinho ou baixo demais para que as pessoas se ofereçam a ajudar. Uma divisão 30%/70% seria justo, por exemplo. Deste modo teríamos um incentivo na interação entre os grupos, considerando que o total de CK$ recebido seria maior do que o CK$ gasto, mas ainda assim evitaríamos a banalização da ajuda estabelecendo um custo mínimo com o qual o grupo a ser ajudado teria que arcar, premiando apenas aqueles cuja ajuda foi realmente relevante. Além disso, transações bancadas exclusivamente pelo grupo a ser ajudado poderiam ser permitidas independente da autorização do banco.
3. Acredito que a participação dos alunos (tanto em sala quanto no Corais) deveria ser premiada, bem como tarefas por fora como foi a sugestão do Eduardo. Além disso, a entrega frequente de resultados do projeto poderia receber bonificações por demonstrar uma disciplina em relação a não deixar acumular tarefas.