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Gambiologia a Ciência da Gambiarra (Aula 02 Apropriação Critica de Tecnologia)

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Gambiologia a Ciência da Gambiarra (Aula 02 Apropriação Critica de Tecnologia)

Seguindo com assunto da Apropriação Critica de Tecnologia, vamos fazer um link com a gambiarra, ou o jeitinho brasileiro, a forma criativa com que nos brasileiros aproveitamos as coisas, damos novo uso a, conseguimos fazer artes ...

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Falaremos de gambiologia a Ciência da Ganmbiarra.

Aqui o site da Gambgiologia:

http://www.gambiologia.net/

Aqui link para as revistas da gambiologia

http://www.facta.art.br/

Disponibilizo aqui conteúdo sobre a gambiologia retirado do site catraca livre ...

https://catracalivre.com.br/geral/inovacao/indicacao/conheca-a-gambiolog...

Você já ouviu por aí a palavra gambiologia? Se você já ouviu, mas não sabe o que é, a própria etimologia da palavra pode te ajudar. O prefixo “gambio” aponta para a palavra “gambiarra”. E o sufixo “logia” vem do grego “logos” que significa ciência. Portanto, gambiologia significa ciência da gambiarra.

Essa ciência propõe a pesquisa e a prática de adaptação, criação, improvisação e combinação entre elementos para encontrar soluções para os pequenos problemas do dia a dia e para a apresentação de novas formas de arte, de tecnologia e de objetos em geral.

Conheça o conceito

O conceito e a prática da gambiologia são totalmente vinculados às ideias de sustentabilidade, reciclagem, reaproveitamento de materiais, faça-você-mesmo, arte, tecnologia, design, e experimentação. A partir da combinação de restos de aparelhos eletrônicos com outros objetos, são criados novos artefatos, que estão no limite entre o eletrônico, o decorativo, o funcional e o artístico. Muitas engenhocas podem ser criadas a partir dessas ideias, e é o que faz o Coletivo Gambiologia de Belo Horizonte, que cunhou este conceito e que está na ativa desde 2008.

Conheça o Coletivo

Fred Paulino, um dos componentes do coletivo Gambiologia, foi além e transformou a ciência da gambiarra em projeto social. No Museu do Brinquedo de Belo Horizonte, ele encabeça o “Clube do Gambiólogo Mirim”, onde as crianças aprendem a reaproveitar materiais para construir carrinhos, bonecas, aparelhos de som e outros objetos divertidos. A ideia de que as pessoas devem não apenas usar as coisas, mas aprender como elas são feitas e serem capazes de fazê-las é o que move essa iniciativa. Nos nossos tempos em que a tecnologia lança suas inovações a cada semana, estimula o consumo desenfreado e o descarte do que é considerado obsoleto, a gambiologia visa resgatar esses objetos tecnológicos para, justamente, reatualizá-los e inventar novas utilidades para eles.

Tudo isso nos faz questionar as nossas práticas de consumo, de desperdício e de como nos relacionamos de forma limitada com os objetos em geral. A gambiologia estimula a multiplicidade do nosso olhar, fazendo-nos enxergar novas potencialidades nos objetos para que eles sejam reaproveitados de forma criativa e inusitada. Conhecimentos básicos de circuitos eletrônicos podem ser necessários para a engenharia de novos objetos, assim como a experimentação deve ser parte essencial da ciência da gambiarra. Assim, é difícil existir receita na gambiologia: as gambiarras são pensadas a partir de cada objeto particular que aparece e a partir de suas possíveis combinações, como um verdadeiro improviso.

Além das próprias gambiarras, os gambiólogos se empenham em realizar oficinas, exposições coletivas e até publicações que discutem a temática. Exemplos concretos que ilustram essas iniciativas são a mostra “Gambiólogos” que reúne vários artistas desde 2010, oficinas em vários locais que envolvem design sustentável e eletrônica e também a revista Facta, que conta com duas edições, sendo a primeira publicada em dezembro de 2012.

Para concluir um vídeo de Hélio leites.

Leiam, assistam e façam uma pesquisa, sobre as gambirras que você conhece e existem em sua casa.

Boa Sorte!

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